Para ti

ajuda-me a suportar o peso destes dias em que a lama se mistura com a luz, e deixa-me ver no escuro como as laranjas crescem nas àrvores do meu coração mesmo quando o silêncio se transforma em desertos, para que todos os meus desertos sejam o caminho que te procura, e dá-me a tua mão para nela pôr a minha alma enquanto caminhamos.
desce sobre mim a tua luz, a tua àgua, a tua chuva, ajuda-me a ser o teu destino, a tua única verdade, pois tu és a minha explicação.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

devia dizer menos vezes o teu nome
e depois guardar-te

numa cidade num país
num lugar ignorado pelos homens

e onde as árvores fossem intocáveis
e desconhecidas

porque todo o amor deve ser inviolável

como este poema que te dou
e depois se fecha numa flor
aberta apenas para ti