eis o que me aflige
o lento devagar das árvores
e tudo o que dentro delas
acontece
Para ti
ajuda-me a suportar o peso destes dias em que a lama se mistura com a luz, e deixa-me ver no escuro como as laranjas crescem nas àrvores do meu coração mesmo quando o silêncio se transforma em desertos, para que todos os meus desertos sejam o caminho que te procura, e dá-me a tua mão para nela pôr a minha alma enquanto caminhamos.
desce sobre mim a tua luz, a tua àgua, a tua chuva, ajuda-me a ser o teu destino, a tua única verdade, pois tu és a minha explicação.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
domingo, 11 de novembro de 2007
todos os dias regresso a nossa casa.
por lá vejo tudo o que permanece
as linhas dos meus dedos
minúsculos rastos
da pele das minhas mãos e pés
a minha sombra sempre triste
por entre os livros
por entre os móveis
angustiada na cama
e sob o chuveiro dos infortúnios.
e vejo a tua sombra que me segue
sem me entender
as tábuas que se quebram com os anos
os amigos chegando a tardias horas da noite
as cartas que persistem em procurar-me.
e eu que todas as coisas guardo
no sítio onde estão
sou afinal o único que já partiu
por lá vejo tudo o que permanece
as linhas dos meus dedos
minúsculos rastos
da pele das minhas mãos e pés
a minha sombra sempre triste
por entre os livros
por entre os móveis
angustiada na cama
e sob o chuveiro dos infortúnios.
e vejo a tua sombra que me segue
sem me entender
as tábuas que se quebram com os anos
os amigos chegando a tardias horas da noite
as cartas que persistem em procurar-me.
e eu que todas as coisas guardo
no sítio onde estão
sou afinal o único que já partiu
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