266 (o caminho do cego)
agradeço-te
tudo
quanto não
podes
dar-me
o pão de cada
dia
o sol e a
chuva
e às vezes
o muito vento
agradeço-te
a pobreza em
que
alguns de nós
ficaram
desde que te
foste
o pão de cada
dia
o sol e a
chuva
e às vezes
o muito vento
por vezes
cantamos
num excesso de
alegria
sem nome
mas a isso eu
chamo
pobreza
o caminho do
cego