sábado, 3 de novembro de 2007

leva-me contigo pássaro
da manhã

para lá de tudo o que dói e cansa
pelas frestas do sol
até às janelas do mundo

sem peso nem mágoa
leve e sossegado
na aragem das tuas asas

incauto e puro como os teus olhos

até que todas as portas
abertas sejam

no meu coração