terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

 


ó mestre das abelhas

 

conhecedor das feridas

que as duas mãos trazem

 

feitor das plantas aromáticas

e das cores e outros

tons subtis

 

que ontem

desceste da macieira

a cantar de pássaro

 

e voas que não voas

onde nada se move

 

é de ti que falo

aos meus amigos

 

para que te vejam

para que te ouçam

 

para que te sigam

em silêncio