ó mestre das
abelhas
conhecedor das
feridas
que as duas
mãos trazem
feitor das
plantas aromáticas
e das cores e
outros
tons subtis
que ontem
desceste da
macieira
a cantar de
pássaro
e voas que não
voas
onde nada se
move
é de ti que
falo
aos meus amigos
para que te
vejam
para que te
ouçam
para que te
sigam
em silêncio