até que eles partam todos
os seus crimes com espinhos
e rosas de sangue
que partam todos
com as suas vozes negras
negras nas fogueiras e nas cinzas
como olhos mortos e sem destino
e os gritos afiados na alma
as botas cheias de lama
e para a lama tornem todos
pois as feridas tinham botas
as fardas tinham botões e lágrimas.
que partam agora todos
e nunca mais voltem