esta palavra que não posso dizer
inventei-a para ti.
vivo e caminho dentro dela
e vou pelas ruas pela chuva
sem mapas nem atalhos
pois de nada mais preciso
desde que preciso de ti.
e em certos momentos arranco-a de mim
para dar-ta
como um pedaço da minha carne
do meu sangue
ou do meu coração que é já teu
terça-feira, 24 de março de 2009
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