a rosa
durante anos
envelhecemos desalmadamente.
fizemos o possível
para que tempo frio e terra
sobre nós viessem em derrocadas
tínhamos pressa
e a cada dia acrescentámos
correrias e becos sem saída.
nem todos chegámos aqui
houve quem na pressa
tenha tropeçado numa coisa estranha
alguns desistiram
alguns quiseram ser como as árvores
outros como eu
cedo demais souberam
o nome da rosa
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
sábado, 24 de fevereiro de 2007
sábado, 17 de fevereiro de 2007
domingo, 11 de fevereiro de 2007
sábado, 3 de fevereiro de 2007
quando fizeste o mundo
acreditei que estarias nele para sempre
o teu ar pesado
muito cedo envelhecido
enquanto as rosas cresciam
e o modo como sem saberes
me aprendeste
que a nossa vida não é daqui
e como a dor é uma coisa natural
em cujos nomes esquecemos casas e desertos
e nos sentamos um dia à espera
esperando sempre que nunca aconteça mal
a quem amamos
apesar de sabermos todos
que nada fica neste lado
senão a doce alegria de termos um dia sido
um milagre uma voz
uma vida
que ninguém podia fazer por nós
acreditei que estarias nele para sempre
o teu ar pesado
muito cedo envelhecido
enquanto as rosas cresciam
e o modo como sem saberes
me aprendeste
que a nossa vida não é daqui
e como a dor é uma coisa natural
em cujos nomes esquecemos casas e desertos
e nos sentamos um dia à espera
esperando sempre que nunca aconteça mal
a quem amamos
apesar de sabermos todos
que nada fica neste lado
senão a doce alegria de termos um dia sido
um milagre uma voz
uma vida
que ninguém podia fazer por nós
Subscrever:
Mensagens (Atom)